Feliz dia de São Valentim, Sem “romantização” da violência!

Bom dia à todos Super Leitores!

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Hoje o Bom dia, vem com um sabor mais romântico, por se tratar do dia 14.02 –  dia de São Valentim, dia dos namorados. Não obstante, eu como uma boa simpatizante do abaixo a “hipocrisia” prefiro não romantizar datas e momentos e trazer à tona consciências mais realistas.

A sociedade sempre romantizou a violência contra a mulher, camuflando de tal maneira que não se consiga identificar de imediato as violências silenciosas presentes na vida de um casal, muitas vezes por acreditarem que esses episódios sejam apenas fases naturais de todo e qualquer relacionamento afectivo. Enquanto a realidade mostra que um relacionamento que se constrói com bases abusivas tende a terminar de maneira cruel para suas vítimas, causando danos, às vezes, irreparáveis.

A idealização dessa linha frágil entre uma relação destrutiva e a idealização do romantismo torna-se extremamente perigosa, na medida em que a combinação das consequências psicológicas e moral  das vítimas de violência doméstica e familiar ocasionam resultados tão graves quanto a violência física.

Um relacionamento abusivo é caracterizado pelo excesso de poder de uma pessoa sobre a outra dentro de um relacionamento. Muitas vezes acontece quando existe um parceiro extremamente ciumento que quer controlar as atitudes e decisões do outro, tentando quase sempre isolá-lo do mundo. Caracteriza-se pelo desejo de controlar o parceiro e de tê-lo apenas para si.

Eu entendo que algumas características dos relacionamentos abusivos são normalizadas e pacificadas pela nossa cultura, tornando difícil para as próprias vítimas entenderem o que se passa com elas, só tomando a dimensão da violência quando a agressão além de mental passa a ser física.

A violência física é a forma mais conhecida, devido o seu carácter notório e visível, podendo ser descrita como a agressão realizada pelo parceiro em que envolve o uso da força corporal, que se manifesta pelo contacto físico violento ou até mesmo pelo arremesso com força de objectos contra o corpo da vitima.

Já a violência sexual consiste na violação do corpo da vítima, causada por uma acção do agressor que busca obter, a partir da força física e sem o consentimento da vítima, o acto sexual. Muitas vezes por machismo ou depreciação da camada feminina, a  sociedade tende a dizer que a mulher “pede” ou “merece” ser estuprada/violada por causa de sua conduta ou tamanho da roupa. Quem nunca ouviu esse argumento?

A violência psicológica é na minha opinião a principal característica de uma relação afectiva abusiva e pode ser caracterizada por condutas que procuram diminuir, manipular, controlar, humilhar, ou quaisquer outros actos que determinem causar danos emocionais a vítima. Por ser uma violência de difícil constatação, a vítima, por não conseguir compreendê-la, sofre em silêncio, transformando-o em diversos problemas mais graves, como depressão, baixa auto-estima, insegurança e até mesmo suicídio para casos mais severos.

Podia ter criado uma matéria mais exaustiva, com mais detalhes e pormenores mas ficarei por aqui na promessa de falar mais sobre o tema futuramente. Para hoje, quero apenas trazer à tona nesta data que deve ser tão  especial, que o controle motivado por ciúme não é amor e não é romântico. Precisamos parar de falar por exemplo, que controlar as roupas da parceira é se preocupar com o relacionamento  e com a idoneidade da  mesma. Controlar com quem ela conversa, aonde ela vai, proibir que ela faça algo que ela deseje não é sintoma de paixão, é sinal de que o relacionamento é abusivo e consequentemente nada saudável.

Tenham um dia Super feliz regado de muita paixão e cumplicidade, mas não descurem da necessidade de denunciar ou abdicar de cenários violentos por acharem românticos e normais.

Um arranjo de flores, um jantar romântico para o dia de hoje, não repõe a perda da luz interior resultante de dias consecutivos de violência…

Lembrem-se: Amor próprio sempre em primeiro lugar.

Super Beijo!

Por Kelly Ho-Poon…

 

Os vossos filhos sabem esperar?

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Cara de mandona e quem quer tudo para ontem!

Bom dia à todos/as Super papás/mamãs!

Já queria ter escrito sobre este tema a bastante tempo. Na altura a Giovanna tinha ainda 1 ano e meio e fomos ao parque infantil pela primeira vez, quando observei que naquele espaço de tanta diversão também é um óptimo lugar de socialização e aprendizado. Uma vez que a quantidade dos brinquedos não são proporcionais a quantidade de crianças que lá frequentam, existe uma necessidade das crianças terem que esperar pela sua vez para ocupar os baloiços ou escorregadores. Aí que mora o perigo! Será que esse processo é pacifico e as crianças tiram de letra a espera pela sua vez?

Tal como os adultos, as crianças hoje em dia vivem em uma sociedade onde tudo acontece extremamente rápido. Como pais e mães, é super importante que consigamos ensinar aos nossos filhos o valor da paciência e ensiná-los a esperar preparando-os para a vida tal como ela é (as vezes muito cruel).

A paciência é um valor extremamente importante para o ser humano, porém não é uma habilidade inata. As crianças devem aprender gradualmente desde seus primeiros anos de vida. Está nao é uma tarefa facíl, com o agravante de que desde o nascimento do bebê, os pais se esforçam para satisfazer todas as necessidades de seus filhos, a todo momento e o mais rápido possível.

Embora seja compreensível que os pais queiram alegrar os filhos, isso pode causar problemas no futuro. Crianças precisam aprender a esperar para conseguir as coisas que desejam. Caso contrário, elas ficariam completamente incapazes de lidar com os menores dos estresses e obstáculos que surgirão em suas vidas. Os pais têm treinado involuntariamente os cérebros dos filhos a receber tudo o que querem e quando querem. Concordam?

Somos a geração de pais que fazem de tudo para que os nossos filhos sejam felizes, então damos tudo o que querem. Deixamos as nossas crianças fazerem tudo o que querem, e esquecemo-nos que somos nós que devemos decidir o que é bom para eles.

À medida que as crianças crescem, devem aprender que não é possível adquirir certas coisas de imediato e que às vezes é preciso ter paciência. Sob o risco de estarmos a criar futuros adultos que não sabem esperar e respeitar filas de padarias/bancos, adultos egocêntricos que julgam que o mundo gira em torno de seus umbigos.

Vou partilhar aqui algumas práticas para treinarmos com os nossos filhos para aprenderem a arte de esperar. Realço que não tem um manual ou fórmula mágica para criar filhos mais pacientes – esse é um exercício diário, que deve ser trabalhado naquelas pequenas situações do quotidiano. Eu tenho uma criança impaciente em casa e confesso que as vezes nem eu sei lidar com tanta ansiedade e “birras”.

     1.   Explicar porque deve esperar

É sempre importante explicar ao seu filho com muita calma (se isso for possível, risos), o porquê de não poder ter o que se pede imediatamente. A criança deverá ser capaz de entender porque tem de esperar e por quanto tempo, preferencialmente.

Por exemplo, se ele/a desejar um brinquedo, explique que terá de esperar por uma ocasião especial: seu aniversário, ou até mesmo o Natal. Adiando essa situação, fazemos a criança compreender que existe um tempo entre o que ele deseja e a possibilidade de se realizar. Meu marido que confirme, eu não sou muito apologista de presentes fora de época, há quem me chame de avarenta, mas eu prefiro pautar pela meritocracia (risos).

    2.   Valorizar e recompensar

Trate sempre de elogiar seu filho quando demonstrar paciência. Tente sempre  parabeniza-lo por seu bom comportamento, pode até dar-lhe algum privilégio para coroar seus esforços ao saber esperar.

O que acontece muitas vezes é que quando as crianças tem uma necessidade instantânea elas  ficam chatas, nós por não termos paciência damos-lhe o que elas querem para nos livrarmos da birra. E assim, a nossa baixa resistência aos apelos dos filhos levam-nos a errar.

     3.   Seja um exemplo 

A criança aprende imitando comportamentos e não com lições de moral e sermões. De que adianta pedir a seu filho para esperar se você quer tudo pronto na hora? Reflicta sobre isso!

Gritamos todos dos dias com as nossas crianças quando demoram um pouquinho mais para vir a mesa. Quem se identifica? Desse modo, não estamos passando para elas um modelo de serenidade e, além disso, transmitimos nossa própria ansiedade.

     4.   Alguns momentos de ócio

Actualmente, a agenda dos nossos pequenos parece estar cada vez mais cheia de atividades e o tempo livre está a ficar escasso. Em algumas  casas até vemos a programação das crianças colada na geleira, é natação, inglês, futebol, balé… Percebe-se cada vez mais uma angústia dos pais em nunca deixar as crianças entediadas, mas a verdade é que elas precisam lidar com isso. Estou a escrever esse trecho e rio para mim mesma das vezes que disse ao meu marido: “não vale a pena irmos ao sitio “X” tão cedo porque depois a Giovanna fica entediada e faz um escândalo.” E mais coisas que privamos-nos de fazer porque tememos o comportamento dos nossos pequenos num pós tédio.

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Alcançar um equilíbrio é fundamental e trabalhar a ansiedade aos poucos dentro de casa é um caminho para criar filhos mais pacientes e preparados para viver bem em sociedade. Em determinado momento, as crianças terão que aprender a fazer coisas que não gostam. Isso pode acontecer quando elas entram para a escola ou quando são empregadas. Se a criança não se preparar para as coisas desagradáveis, necessários aspectos da vida, elas vão precisar viver uma constante luta para ter sucesso e vai precisar lidar constantemente com os desgostos.

E lembre, se prometer ao seu filho por exemplo, que depois de terminar o que esta a fazer, vai brincar com ele, cumpra o prometido. Só assim ele vai entender que esperar vale a pena. Concorda?

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Espero que tenham gostado do texto, deixem vossos “likes”, comentários de como lidam com ansiedade dos vossos filhos e partilhem para mais Super papás e Super mamãs.

 

Super Beijo!!!

Por Kelly Ho-Poon…

A forma como o próximo te trata é reflexo da maneira como te tratas!

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Aos meus Super Leitores, um “BOM DIA” especial e cheio de culpa por me ter ausentado por tanto tempo. Mas como a boa filha que sou, estou de volta à casa com um tema para reflexão e que na minha opinião é bastante interessante.

A forma como o próximo te trata é reflexo da maneira como te tratas…

Vivemos em um mundo sem preparação prévia, chegamos aqui sem um manual de instruções, e aos poucos nós vamos entendendo as regras do jogo.

De Certa forma, temos a tendência de viver a reproduzir o que foi o nosso passado. Vivemos apegados à infância , ou seja, submissos aos outros, a alguém “superior” (as pessoas encarregues pela nossa formação e educação). Com isso erramos e acabamos nos tratando muito mal!

Acredito que existe uma forte correspondência (que pode não ser linear) entre a forma como nós nos tratamos e como fomos tratados ao longo do nosso crescimento. Se fomos muito criticados, continuamos nos criticando; se fomos desprezados, continuamos nos desprezando, e assim por diante.  Se calhar isso dava um tema super interessante para o próximo texto, qualquer coisa sobre “educação e formação dos nossos filhos”… Vou pensar com carinho!

As pessoas te tratam como VOCÊ se trata”, e mais,  as pessoas fazem connosco aquilo que permitimos. Nós somos totalmente responsáveis pelo tratamento que recebemos. Notem, que não falo aqui de situações eventuais e esporádicas quando nos tratam mal, refiro-me a eventos repetidos de actos de maus tratos e diminuição.

Ditado popular: Se uma pessoa te engana uma vez a culpa é dela, já se ela te engana a segunda vez a culpa é sua.

Nós podemos vislumbrar a nossa auto-imagem olhando as pessoas que nos cercam. Todos nós diariamente mantemos relacionamentos com pessoas (parceiros, pais, filhos, colegas…) que nos tratam da maneira como acreditamos que merecemos ser tratados. Pessoas com uma auto-imagem saudável exigem respeito daqueles que as cercam. Elas tratam bem a si mesmas, estabelecem um exemplo do modo como os outros devem tratá-las. Se você tem uma auto-imagem deficiente, irá se confrontar com todos os tipos de maus tratos e aborrecimentos vindos de praticamente todos que o cercam. As pessoas nos tratam do modo como nos tratamos. Aqueles com quem nos relacionamos percebem rapidamente o quanto respeitamos a nós mesmos. Se há respeito próprio, todos seguem fazendo o mesmo, respeitando-nos! Falei de algo insólito?

Cuidado com o que você tolera! Ao tolerar repetidamente actos  de “desrespeito”, você está a ensinar como podem te tratar. O outro nos trata como nós permitimos que nos tratem e, mais do que isso; o outro nos trata como nós tratamos a nós mesmos. Sim, isso é algo duro de escutar mas, é verdade.

Quer confirmar se o que digo faz sentido ou não? Comece a tratar a si de outro modo. A se cuidar, se respeitar, ser gentil consigo, dizer “não” quando sente vontade (mesmo com medo) e perceba o comportamento das outras pessoas para com você? Aprenda uma coisa, a cada NÃO,  que dissemos ao outro, é um SIM que falamos a nós mesmos. Quantas vezes fazemos coisas que não nos apetece, vamos a lugares e estamos com pessoas de quem não gostamos para agradar o outro? Mudamos hábitos, rotinas, maneira de pensar e estar para “empoderar” o outro e ser melhor aceite?

Se agimos assim, sempre nos colocando em segundo plano com medo do abandono e da rejeição em todos aspectos (amizade, relacionamento, profissional…). Lamento informar que quando não nos tratamos bem e colocamos o outro acima de nós, nós mesmos já estamos nos abandonando e perdendo a nossa essência e mais cedo ou mais tarde a outra pessoa fará o mesmo connosco.

Por isso sim, você é a primeira pessoa que você precisa amar e cuidar. Quanto mais fizer isso, mais seu amor transbordará e chegará aos outros, atraindo pessoas nessa mesma vibração e sintonia.

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Nós temos que aprender que existe uma lei: os outros nos tratam como nós nos tratamos! As pessoas que se tratam melhor são tratadas melhor.

O facto é que o modo como nos tratamos é um reflexo do quanto gostamos de nós mesmos em um determinado momento. E para conseguir melhorar o modo como nos sentimos e vemos em relação ao nosso próprio respeito: aceite elogios, elogie-se, fale bem de si mesmo, valorize-se, trate bem do seu corpo, faça com que as pessoas saibam como você deseja ser tratado, cerque-se de boas pessoas, use afirmações positivas e tenha sempre em mente a imagem daquilo que você deseja ser e não daquilo que você é.

Bem se queira sempre!!!!

Super Beijo!

Por Kelly Ho-Poon!!!

Pequeno-almoço sem pão branco! Topa?

Antes de mais, quero desejar um BOM DIA super especial a todos os meus Super seguidores/leitores. O bom dia de hoje é mais especial ainda porque é o primeiro do ano e desejo de todo coração que todos recebam meus votos (atrasados) de um excelente ano com muito amor e grandes realizações.

E quando entramos para o ano novo o que mais temos vontade de fazer??? Mudar alguns hábitos antigos e substituir por novos e “melhores”.  Certo? Lembram-se de um dos primeiros textos do blog, Dieta ou Reeducação Alimentar?.

Simm, é sobre reeducação alimentar que vamos falar. Sobre incorporar para nossa rotina algumas mudanças de hábitos alimentares de forma gradativa e  saudável.

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Toda a gente sabe que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia, por isso, deve juntar logo de manhã na mesma refeição “bons” carboidratos, fibras e alguma proteína.

Levanta a mão aí quem não ama comer um pãozinho branco quentinho no pequeno-almoço. Com bastante manteiga então, uma verdadeira iguaria!  Eu pessoalmente, confesso que adorava comer pão branco ao pequeno-almoço e não imaginava minha rotina matinal sem. Mas desafiei a mim mesma a cortar esse ingrediente e já me aguentei bem a pelo menos 1 mês.

O pão é desde sempre o alimento de eleição para o nosso pequeno-almoço e arrisco a dizer que para boa parte do mundo é assim.  Pela sua natureza é simples de confecionar, de transportar, pelo seu preço de aquisição ainda é refeição para muitas pessoas e famílias. Quem nunca ouviu a expressão: “Pão é vida?

Mas alguns tipos de pães, como aqueles feitos com farinha branca, não são vistos como as opções mais saudáveis para o pequeno-almoço, segundo nutricionistas. Tem ainda aquelas pessoas que têm alergia ou intolerância à glúten e não podem comer esse alimento. E agora, o que colocar na primeira refeição do dia no lugar do pão?

Então, se você está motivado a variar a ementa do seu pequeno-almoço ou tem restrição para comer o pão branco, selecionei algumas opções saudáveis e nutritivas que tenho implementado na minha rotina matinal.

Opção de papa de aveia

Muito mais saudáveis do que os cereais de pequeno-almoço e igualmente saborosas, as papas de aveia com canela têm tudo aquilo de que precisa para começar bem o dia. Eu normalmente preparo na panela com leite, mel e polvilho um pouco de canela. Para quem desejar dar mais sustância a esta refeição pode juntar pedaços de frutas ou  mesmo castanhas.

Novidade: Para quem não sabia e sofre de prisão de ventre, a aveia luta contra os intestinos lentos e preguiçosos por ele ser rico em fibras alimentares.

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Papa de Aveia

Opção de Yogurth, Cereais e Frutas

Depois de horas de jejum durante o sono, ao acordar precisamos de uma dose caprichada de carboidratos, vitaminas e minerais. É aí que os cereais (nesse caso Muesli e Korn Flakes) levam vantagem sobre a concorrência na manhã, pelos pães e biscoitos. Os cereais além de concentrarem tudo isso, ele ainda vem recheado de fibras.

Dica: Para quem quiser garantir saciedade por mais tempo durante a manhã pode acrescentar à mistura pedaços de frutas ou castanhas/amêndoas/amendoins.

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Yoguth + Cereais + Muesli + Frutas

As Frutas são uma boa opção para iniciar o dia  por elas conterem  a quantidade ideal de carboidratos e vitaminas que precisamos ingerir pela manhã. Lembrar de que é recomendado que seja ingerido em jejum. Eu confesso que não arrisco em comer apenas fruta ao pequeno-almoço, agregando sempre cereais, Yogurth ou até mesmo uma fonte oleaginosa como castanhas, amendoim ou amêndoas. Muita gente acha estranho, mas comer banana com manteiga de amendoim é fantástico (risos).

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Fruta.

Opções com ovos

Depois de terem sido acusados de serem o inimigo público número 1 do colesterol, agora são aclamados por serem uma saudável fonte de proteínas e de nutrientes.

O costume de comer ovos no pequeno-almoço não é à toa! Os ovos possuem inúmeros benefícios para além de oferecerem proteínas e vitaminas que os pães não oferecem, assim como também garantem a sensação de saciedade.

Os ovos cozidos são a maneira menos calórica de consumir esse ingrediente nos nossos pequenos almoços. Muitas vezes eu acompanho os ovos cozidos com batata-doce, beringela ou alguns vegetais e complemento com atum ou peito de frango. Mas se você ama aquela omelete super recheada assim como eu, não precisará abrir mão disso. Utilizando recheios como verduras, legumes, atum ou frango poderá deixar o seu prato ainda mais nutritivo. Muitas vezes acompanho com bolachas provita, batata-doce e castanhas para dar sustância quando estiver muito faminta.

Segue abaixo algumas sugestões.

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Ovos cozidos + Peito de frango + Couve Flor

 

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Ovos + Atum + Beringela

 

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Omelete de vegetais + Batata Doce

 

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Ovos + Peito de Frango + Vegetais

 

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Ovos Mexidos + Bolachas Provita

 

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Ovos + Atum + Batata doce

Então, ninguém mais pode usar a desculpa de que esta sem ideia de como substituir o pão branco por outros alimentos no pequeno-almoço. Ideias e criatividade é o que não nos falta, o que falta na verdade é força de vontade. Concordam? Ahh, para manter-vos inspirados, continuarei a publicar as fotos das minhas sugestões ao longo dessa jornada.

A Mudança de um único hábito pode transformar toda uma vida!

Na verdade o que está em causa aqui não é o pão branco, mas a possibilidade de mudarmos nossos hábitos alimentares começando de algum lado. Ultrapassando esse desafio e tornando essa mudança em rotina conseguimos sair da nossa zona de conforto para abraçar mudanças maiores. O que acham?

Notem: É através de pequenas mudanças que a reeducação vai se constituindo e aos poucos, tornando a nossa alimentação mais saudável e equilibrada. A soma de bons hábitos repetidos resultarão na nossa atitude e postura.

Espero que tenham gostado da matéria, partilhem com pessoas que acreditam que precisam de um empurrãozinho nesse desafio e o mais importante comentem o que ainda vos impede de mudar a vossa rotina alimentar e o que têm  feito nesse sentido.

Que 2019 não seja apenas a mudança do último digito no calendário, mas que possamos nos tornar na melhor versão de nós mesmos e sejamos a diferença que desejamos ver no mundo.

Super Beijo e desafiem-se permanentemente!

Por Kelly Ho-Poon

E se o amanhã não chegar? Já pensou?

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Senti uma enorme vontade de escrever sobre este assunto porque domingo que passou meu marido comprou uma árvore de Natal e pela emoção e ansiedade de ver a reação da Giovanna montamos logo. Fizemos fotos para registrar a primeira árvore de Natal na vida dos três como família e publiquei no status do WhatsApp, daí surgiu vários comentários: elogios e sentimento de surpresa por acharem cedo demais para o efeito.

Duas coisas chamou a minha atenção pela reação das pessoas. A primeira foi que algumas pessoas acharam que era cedo para montar a árvore. Mas eu me pergunto, só eu é que acho que o ano já está em vias de terminar e que o Natal esta a espreita? O segundo aspecto que despertou minha atenção foi a retração de algumas mães em decidir se montavam a árvore este ano ou ainda era cedo demais pois os filhos podiam por curiosidade e traquinice destruir a árvore em minutos.

Parece banal, certo? Mas estes dois pontos são a essência deste texto. Por um lado é o tempo que corre, voa e escapa por entre os nossos dedos e de outro consiste no “deixar para amanhã” os momentos, os sonhos, as decisões que devem ser vividas hoje. Porquê? Porque o amanhã pode não chegar!!!

Quando será a nossa hora de partir? Não sabemos. Razão pela qual não se pode perder tempo. A vida é uma só. Mas já pararam para pensar que só damos conta disso e nos sensibilizamos quando perdemos alguém próximo ou alguém muito jovem?

A vida segue uma linha recta e, em algum momento, ela chega na recta final. E torcemos sempre, Deus permita que seja daqui a muitos anos, depois de termos nossos filhos, netos, uma vida próspera e cheia de histórias, sou a única? Mas a verdade é que não sabemos. Não temos esse controle, infelizmente. O que podemos fazer é viver o hoje, o “presente”, tal como a palavra sugere. Olhar para o que existe e temos domínio ao nosso redor e o mais importante, sentir que é o lugar onde desejamos e merecemos estar.

Outro momento que conseguimos dar conta que não fizemos muita coisa de útil com os dias que nos foram concedidos até então, é quando nos aproximamos a virada do ano, minto? Nasce em nós, com o ano que vem uma esperança de poder fazer tudo diferente e concrectizar tudo o que não conseguimos no ano que finda. Sim, a virada de ano é mesmo assim: cercada por superstições, promessas e regada pela esperança de renovação. Parece uma segunda chance dada pelo o universo de recomeçar e fazer o melhor por nós mesmos.

Me questiono, de onde vem a recorrente necessidade de renovação sentida nos finais de ano? Será um ano o suficiente para nos cansar ou será que sempre adiamos nossos sonhos para o ano seguinte ao invés de buscar alcança-los agora? Se pensarmos nas promessas feitas, constataremos como se repetem e fechamos mais um ciclo com a mesma cesta de sonhos não realizados. Concordam?

Somos abençoados porque temos o poder de mudar o que não está bom. Somos os únicos responsáveis por nossa felicidade, únicos que podemos ir atrás dos nossos sonhos. O importante é começar de algum lugar e a qualquer momento. Mesmo sem um plano e sem muitos recursos. O que precisamos é apenas sentir que estamos a dar um passo adiante.

Se você já pensou em mudar de emprego, ou mesmo de carreira, esse é um bom momento para fazer alguma coisa. Envie seu currículo para onde quiser, mesmo que a empresa que anseia não tenha vagas abertas. Arrisque! Não vamos com isso agir feito loucos e largar o que temos para se atirar no escuro, apenas vamos correr atrás de algo que nos complementa.

Toda vez que não deixamos que a nossa criatividade flua, por preconceitos, pressupostos morais, ou o que quer que seja alheio a nós, estamos a oprimir o nosso “EU”. E acreditem ou não, tudo isso pode se materializar em doenças resultantes de energias mal canalizadas de nossos corpos.

Parece cliché, mas a vida é aqui e agora.  Aproveite para fazer o que lhe faz bem ou  sempre quis fazer. Faça aquela viagem que sempre desejou ou mesmo uma mais simples, beba aquele vinho que esta a empoeira-se na estante da sala reservado para uma ocasião especial,  converse com os seus amigos e familiares, diga às pessoas o quanto elas são importantes na sua vida. E faça isso hoje porque amanhã pode não chegar.

A vida passa tão  depressa e a maioria de nós se arrepende daquelas coisas que tivemos medo ou não tivemos tempo de realizar, as vezes porque achávamos que ainda tinhamos muito tempo pela frente. Como aquela árvore de Natal que deixaremos de montar este ano com medo que nossos filhos a destruam, achando que quando forem crescidos é mais apropriado. E se amanhã não chegar? Perdemos esse registro mais do que fotográfico, é memorável.

O medo de sair da nossa zona de conforto, de fazer o que nos faz felizes nos paralisa e nos domina. Quantas coisas deixamos para depois com desculpas, como de falta de dinheiro ou falta de tempo, mas que no fundo, se resumem apenas a um medo irracional de projecções de cenários imaginários e inexistentes criados pela nossa mente fértil?

O ponto talvez seja acreditar mais em nós mesmos e tomar as rédeas da nossa vida. Até porquê  a nossa felicidade só depende de nossas escolhas e acções. Então, porque deixar para depois aquilo que pode nos fazer felizes hoje? Tenho dito, a felicidade, está sempre nos pequenos prazeres da vida e naquela sensação de: “eu tentei, fracassei, continuei e consegui!” Tudo que fazemos e conquistamos é motivo de acreditar que somos capazes de tudo quanto sonhamos e idealizamos.

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Quem encara a vida com mais leveza e percebe o encanto das pequenas coisas, certamente é mais feliz.

Sejamos felizes hoje, porque o amanhã pode não chegar. À linha entre a vida e a morte é tão ténue e sem nenhum aviso. Tudo muda. Uma hora estamos vivos e a outra somos pó. E o ciclo continua.

Texto melancólico? Não, texto encorajador para começarmos a fazer do hoje o melhor dia da nossa vida e corrermos atrás dos nossos sonhos. Para lembrar que não existe momento perfeito existe pessoas que correm atrás dos seus sonhos para serem melhores a cada dia independentemente da circunstância vivida. Para pararmos com os planos de  sermos felizes quando crescermos! E se não crescermos? Querermos ser felizes quando tivermos muito dinheiro. E se esse dia não chegar??

Sejamos bravos, sejamos sobreviventes e jamais derrotados.

Super Beijo!

Por Kelly Ho-Poon

Sexo: Como as mulheres percebem!

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O sexo refere a todas as acções que podem excitá-lo/a sexualmente. O sexo não é apenas a relação sexual. Também inclui beijos, carícias e sexo oral.

Sexo!!! Para algumas mulheres, até mesmo para algumas culturas este tema é um tabu, certo! Mas como ele existe nas nossas vidas (ahh, ainda bem né), nada melhor como falarmos em termos genéricos e de forma consciente como ele funciona e partilharmos aqui a nossa visão sobre o tema.

Não é mistério nenhum que homens e mulheres funcionam e reagem de maneiras bastante diferentes quando o assunto é sexo. Enquanto os homens são mais visuais e encantam-se pelos estímulos externos, as mulheres precisam de uma série de estímulos sejam eles externos e internos para se sentirem atraídas ou sentir desejo. O problema é que às vezes a distância  entre o que os homens pensam sobre a sexualidade feminina e a realidade é tão grande que acaba comprometendo a relação. Esse abismo acontece muitas vezes pela ausência de dialogo entre os parceiros, sobre o que gostam, seus anseios e o que esperam que o outro faça que lhes agrade.

Podem até não acreditar (principalmente os homens) mas as mulheres têm tanto desejo sexual quanto os homens. Embora elas pesam alguns detalhes, como a preferência por alguma hora do dia, o grau de intimidade física no relacionamento e o que elas anseiam do sexo em geral. Mesmo que os homens e as mulheres tenham níveis semelhantes de desejo sexual, isso não significa que suas vidas sexuais reais são, na prática, as mesmas. Há inúmeras influências sociais a considerar sobre os comportamentos sexuais das mulheres e dos homens.

As mulheres parecem mais complicadas nessa hora, mas não são. Elas apenas querem ser percebidas e chamar atenção dos homens se calhar em alguns pontos, tais como:

  • A conexão emocional. As mulheres e se calhar alguns homens até, são muito sensíveis e não conseguem separar as emoções, dos desejos carnais. Lembra daquela máxima: “mente sadia, corpo sadio”? Sim, é quase igual aqui também, “mente sadia, vida sexual sadia”. Sexo para as mulheres vai além da atracão física (até pode ser relevante), mas, mais do que isso tem a conexão e ligação emocional.
  • Preliminares bem feitas como melhor indicador de qualidade. Até porque qualidade sempre supera a quantidade, concordam? O sexo para as mulheres vai além da penetração. Ele envolve carícia, beijos, contacto visual, até mesmo troca de elogios (fica a dica).
  • Comunicação entre o casal. As mulheres são por natureza mais comunicativas, mas há que convir que em matéria de sexo muitas delas se acanham.  Até porque algumas mulheres receiam que os homens as vejam como atrevidas e “saidinhas” demais. Então é super importante que ambos desenvolvam mais assuntos sobre os seus anseios e o que esperam desse acto.
  • A vontade das mulheres fazerem sexo varia muito durante certas alturas do mês. O corpo da mulher e suas necessidades alteram ao longo dos períodos, uma altura elas desejam muito e noutras nem por isso. Mas nada que uma paquera bem feita não resolva.

Nem todos os dias o sexo é bom para as mulheres. Os homens antes de julgarem, para além de fazerem uma analise introspectiva recomendo que ambos auscultem o que pode estar a falhar. Os pontos abaixo reflectem na maioria das vezes  as causas que impedem um bom e activo desempenho das mulheres na vida sexual:

  • Stress e cansaço. Os homens muitas vezes para manterem a fama de viris não admitem que esse mal também lhes ataca, embora eles também vivam isso. Mas vamos concordar que as mulheres hoje em dia estão cada vez mais atribuladas nas suas tarefas e esse sobrepeso de responsabilidade influi sobremaneira no seu desejo e desempenho sexual. Daí as famosas “dores de cabeça e enxaquecas” das mulheres naquela hora (risos).
  • Falta de sincronia e diversos problemas na relação. Sejam eles económicos, falta de confiança, dialogo e comprometimento, rotina, podem desestabilizar a vida sexual do casal.
  • Não estar no clima. Temos que aceitar que nem todos os dias são dias bons, no sexo também funciona de igual modo. Podem pensar que não e embora alguns homens não aceitem, mas nem todos os dias são dias “Sins” para ter um bom sexo. Engano-me?
  • Não se sentir bem com o próprio corpo. Este é sim um dos grandes vilões para o desempenho sexual de algumas mulheres. Aqui venho mais uma vez repisar a complexidade da mulher e como a autoestima e o bem estar interno e externo influenciam nesse quesito.

Nesse âmbito, sugiro que considerem três elementos importantes na construção mental da mulher que são muito importantes para ela na percepção do sexo: o que ela pensa do sexo, o que ela pensa sobre si mesma e o que ela pensa de seu marido. Sua atitude para com esses três conceitos determinará seu sucesso ou fracasso nesse campo de sua vida.

Nos dias de hoje em nossa sociedade e no mundo, vivemos uma banalização do sexo o que condiciona muitos desses factores, como a diminuição do desejo em casais de longa duração, a isso vem associado a masturbação excessiva e o uso de muita pornografia. O erotismo que é o combustível que mobiliza em grande parte o desejo, vem a desaparecer com a banalização do sexo. Proponho que trabalhemos por mais erotismo e dialogo em nossa vida individual e em nossa relação de casal. Estes e mais pontos, acredito que farão matéria para um tema futuro. 😉

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Homens: parem de querer reproduzir com as suas mulheres tudo que assistem em pornografia. Tudo aquilo é mera encenação. As mulheres, mais do que carne elas são feitas também de sentimentos, pensamentos e coração.

Mulheres: Sexo é muito bom sim, quando aprenderem a se conhecer e partilharem com os seus parceiros tudo aquilo que são seus medos, preocupações e expectativas.

Dica: Quanto mais sexo consciente incorporarem nas vossas relações mais desejo e vontade irão sentir e mais cúmplices irão ficar!

Então meus Super leitores, espero que tenham gostado da matéria e não se esqueçam de comentar, partilhando a vossa maneira de pensar e ver a questão sexual, deixem vossos likes e partilhem o link pelo mundo a fora.

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Super Beijo!

Por Kelly Ho-Poon!!!

 

Apego! Quem aí sofre desse mal?

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Hoje eu trago um tema super descontraído, porém não menos importante e acredito que muitas mulheres e homens até, irão se identificar bastante. O APEGO, nesse caso por roupas. Aquele sentimento de afeição e simpatia que nutrimos pelas nossas peças de roupa (falo de algo de outro mundo??).

Quem aí também vive perdendo tempo a preparar-se porque não encontra nada para vestir com um armário ou gavetas abarrotados de roupa? Quem nunca deu conta e está sempre a vestir as mesmas peças de roupa? Quem não tem uma gaveta a partir-se por sobre peso?

Eu pessoalmente tenho roupas em meu armário de 10 ou mais anos atrás. E o apego não me deixa desfazer delas, tenho sempre a sensação que ainda me vai ser útil, que haverá sempre uma ocasião para vestir a peça. O que acontece é que é tanta coisa que adquirimos pela vida que mal nos lembramos de todas as peças que temos e acabamos usando sempre as mesmas roupas. No caso, as peças mais recentes. Aí quando aparece roupa nova, a roupa anterior acaba se “escondendo” embaixo da nova e assim sucessivamente. Isso só acontece comigo mulheres?

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Então, eu vejo o apego a camuflar-se de duas formas: emocional e  material. O Material acontece quando pagamos muito caro em uma peça e por isso temos dó de doá-la. Mas lembre-se sempre que a roupa assim como qualquer outro bem material perde valor com andar do tempo.

Já o apego emocional ocorre quando a peça te remete a algum momento ou pessoa especial. Se for o caso, vamos fazer a seguinte análise: essa peça está a prender-me ao passado, logo, de alguma forma está a imobilizar-me e impedir que eu progrida. Se concluir que sim, doe já :-).

Acontece muitas vezes também de guardarmos roupas que já não têm muito a ver com o nosso estilo actual (imagina aquelas calças bocas de sino de cintura super baixa, rsrs), mas continuam no armário pois algum dia já gostamos e usamos muito a peça, aí ficamos com pena de mandar a roupa pra doação por causa do valor sentimental. O problema é que esse acumulo de roupa “inútil” só serve para nos confundir na hora de se arrumar. As roupas úteis ficam camufladas na bagunça e temos aquela sensação de não ter “nada” para vestir. Os homens agora vão concordar comigo (risos…)

Mas convenhamos, o desapego em si é algo super  difícil de acontecer, e com roupa não será diferente e não acontece de uma hora para outra. Eu estou  a materializar este processo paulatinamente seguindo algumas etapas, ai vai:

  • Comece por uma arrumação total.  Nisso, se desfaça de tudo que estiver velho, com nódoas e rasgado. As peças que ainda puderem ser aproveitadas, ofereça. Mas por favor, sempre com bom senso, né! 🙂
  • Mande para doação todas aquelas roupas que você achou que “um dia eu vou usar” ou “um dia eu vou precisar”, mas até hoje nunca usou ou nunca precisou (faço muito isso).
  • Venda ou doe aquelas peças que estão praticamente novas, que você comprou e por alguma razão “misteriosa” nunca usou. Mulheres quem nunca delirou por uma peça na loja, mas quando chegou em casa já não consegue se quer olhar para a peça? Eu faço isso algumas vezes, mas hoje em dia com as facilidades das redes sociais, com os bazares e “brechós” podemos nos desfazer das peças e ainda ter o retorno total ou aproximado da compra.

Nota: Tenha em mente que descartar não é deitar no lixo, mas sim dar um novo destino à peça.

Olha, alguns pontos são sim mais difíceis de cumprir por causa do valor sentimental, por isso, esse exercício de limpeza deve ser repetido de quando em vez, até a hora que você vai olhar para o seu armário e perceber que não há mais nada para retirar. A ideia é manter no armário o que realmente gostamos e/ou usamos.

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Então Super Mulheres desafio-vos a realizar essa limpeza em todos os compartimentos da casa: roupas,  sapatos, bolsas, bijuterias (que tal aquele par de brinco que só ficou 1 para contar história :-), produtos de beleza e mais. Vamos para cozinha, temos aquelas loiças todas encardidas que precisam de uma repaginada. E os nossos arquivos então, quem ai não tem fichas de tempo de faculdade amontoadas servindo de alojamento de poeira?

Não é fácil desfazer-se de tanta coisa né? É nessas horas que percebemos onde andamos a desperdiçar nosso dinheiro suado. Dá um pouquinho de remorso e peso na consciência dar de cara com todo esse desperdício. Mas é aquele mal “necessário”. Até porquê ajuda-nos a ter mais consciência para o consumo inteligente e racional.

E mais, com toda essa arrumação imagina a facilidade agora em montar os nossos looks para não nos atrasarmos. Para quem dispensa algum tempo na cozinha pensa no ganho que a organização do armário vai lhe trazer na agilidade em encontrar os apetrechos que precisamos sem ter as coisas a caírem por cima de nós quando queremos tirar apenas um item.

O ser humano acaba desenvolvendo um carinho especial por certas roupas e, às vezes, nem sabe explicar porquê. Da mesma forma, algumas peças remetem a uma experiência má que nos paralisa no tempo. Então, vamos dar esse poder todo a uma peça de roupa? Vamos nos consciencializar que tirando o velho temos mais espaço para receber o novo. Com essas acções somos bondosos e podemos fazer o bem, então só temos a ganhar com essas atitudes. E mais, se formos bem sucedidos nesse tipo de desapego, quem sabe um dia evoluímos para tipos mais complexos dessa acção. já pensou?

“Se você precisa encontrar um motivo para o objecto ficar, é porque ele precisa ir embora”, fica a dica!!!

Super mulheres, espero que gostem. Deixem Likes, comentem com as vossas experiências sobre o tema e partilhem para que o apego não fixe moradia em nossos lares. 🙂

Super Beijo!!!

Por Kelly Ho-Poon…

 

Seja a CEO com quem gostarias de te casar!

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Como é bela a mulher que é forte, independente e senhora de si mesma!

Por muito que fale ou chame atenção para assuntos relacionados a emancipação e independência da mulher, eu não me canso. Desta vez venho trazer aspectos sobre a independência da mulher em todos os sentidos.

Muitas de nós crescemos moldadas de que mulher precisa de um homem ao lado. Certo? Que “o melhor que podemos fazer na vida, é casar” e outras vezes mais bizarras ainda que temos que nos casar com um homem bem posicionado.  Outro dia até vi uma peça de teatro em que uma mãe dizia a filha: “Minha filha, nascer pobre é azar, mas casar com um homem pobre é burrice”.  Fazendo disso o maior objectivo da vida, muitas mulheres casam-se para não terem que ficar sozinhas. Casam-se para estarem casadas. Casam-se para seguir o padrão.

O que eu gostaria de ver é uma geração de mães e mulheres fortes que incitam suas filhas a estudarem, fazerem vários cursos, falarem várias línguas, trabalharem e conquistarem sua independência. Casar, ter filhos, constituir família é óptimo  e recomenda-se se assim for a sua vontade. Pois estes padrões  não devem ser vistos como modelos ou regras do jogo. Ter um marido e ainda com posses, não deve ser visto como meta e nem como único combustível da mulher se dar bem na vida.

Não sou feminista, longe de mim. Não estou a fazer campanha anti-casamentos (seria injusto e hipocrisia da minha parte, até porque sou casada, risos), gostava de ver apenas mulheres emancipadas, casadas também mas que não vivam na dependência. Limitadas do livre arbítrio de ir e vir, comprar o que lhe convém pois tem que pedir ao seu marido.

As meninas não devem sonhar apenas em casar, ter um marido que a proteja e a sustente. As mulheres precisam de sonhar em estudar, conquistar boa profissão, ser bem sucedida e encontrar um companheiro. Alguém que partilhe e some, não alguém que somente a acrescente como se de uma boneca de porcelana se tratasse.

As nossas avós  e algumas das nossas mães não tiveram a oportunidade de estudar e poder ter as condições que nós temos, pela conjuntura em que se encontravam. O papel delas restringia-se somente ao de esposas, mães e donas de casa. Hoje com um cenário totalmente diferente, vamos incentivar as nossas filhas a lerem bastante, formarem-se, abraçarem uma profissão e aprenderem a tomar conta do seu dinheiro desde pequenas.

Reparem que nossas meninas tem mais preocupação com seus sonhos de casamento e maternidade do que com que carreira seguir. Muitas de nos esforçaram-se a terminar a faculdade para terem o aval para saírem da casa dos pais e poderem se casar. Quem ai se identifica?? Casar e construir uma família tem que ser algo natural e não por formalidade ou imposição social. É uma consequência do fluxo da vida, não uma regra.

A Mulher deve esforçar-se sempre por manter níveis aceitáveis de autonomia e independência na sua vida pois estes contribuem para sua realização pessoal. A mulher deve ter confiança em si, e nas suas capacidades e habilidades (isso passa antes por conhece-las bem) de forma a conseguir enfrentar sozinha as adversidades quotidianas.

Não quero com isso dizer que as mulheres devem isolar-se do mundo, uma vez que enquanto seres humanos precisamos sempre uns dos outros. Afinal de contas nossa vida não faz sentido algum se não tivermos com quem a partilhar, sejam amigos, familiares e até mesmo aquela pessoa especial, certo? Porém é necessário, estabelecer alguns limites e não esquecer os seus pensamentos, valores e vontades pessoais. As mulheres não podem jamais deixarem perder as suas individualidades. Se isso acontecer torna-se dependente emocionalmente, acreditando interiormente que precisa da atenção e da presença de outras pessoas para alcançar segurança e bem estar.

Neste âmbito eu deixo um conselho e quero que seja o hino de todas as meninas e mulheres da sociedade Moçambicana e no mundo inteiro: Seja a CEO com quem gostarias de te casar! Seja você o seu orgulho, o seu rumo e seu propósito de vida.

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Super Beijoooo!

Por Kelly Ho-Poon 🙂

Somos Mozbloggers!

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Olá Super Mulheres!!!

Antes de mais, quero desculpar-me pela ausência neste últimos dois meses e comprometer-me a voltar em constância. 🙂

Então, dizer que não podia voltar numa vibe melhor! Onde vou apresentar o  MozBloggers, que é um grupo constituído por “blogueiros” e “YouTubers” de Moçambique actuando em várias áreas e temas. Se é blogger ou YouTuber e estiver interessado em fazer parte desta família basta enviar um email com detalhes da área de actuação para: mozbloggers@gmail.com. Para manter-se informado sobre o que está a acontecer neste mundo pode também seguir a página no Instagram @Mozbloggers!

No sábado que passou tivemos o II Brunch  do grupo que aconteceu no espaço Fundação Leite Couto, espaço super agradável e recomendo. O encontro teve como intuito apresentarmo-nos  de modo a sabermos o que cada um faz e atualização  do que está a ser feito até agora. Ahhh e lançar a marca Mozbloggers, as T-shirts falam por si.

Lembram-se do texto passado Por um mundo pautado pela solidariedade entre as mulheres!? Simmm, esta é uma manifestação gritante de Sororidade e irmandade. Onde grupo de mulheres (tem homem também, risos) não se sentam para fofocar ou fazer intrigas como dizem as “más línguas”. Aqui, mulheres e homens sentaram-se para darem suporte uns aos outros a trabalhar e dedicarem-se mais. Sentaram-se para falar de moda, life style, assuntos sociais e contemporâneos da nossa sociedade e do mundo. Para enaltecer a nossa cultura e país de modo dá-lo a conhecer além fronteiras, como um país com uma diversidade cultural rica e vasta.

O grupo existe para mostrar que ser blogguer é mostrar que temos potencial, força de vontade e muito interesse em expor algo (independentemente da área). É mostrar nossa paixão pelo que fazemos, sem medo do que os outros possam dizer ou comentar sobre nossa opinião mostrada em algum conteúdo.

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Passo a apresentar parte dos integrantes do grupo, da esquerda para direita:

Nádia Elisa, Iara Naty, Monique Cláudia, Dalva Cabral, Faira Mesquita, Eric Ambriza,  Cindy Chembeze, Davin Shaleen,  Daniela Mondlane, Madina Abacar – A Matriarca 🙂 e Nasha Mavee (que mesmo distante se fez presente)!

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Crédito pelas fotos: Super fotografo @otto.evan!

Super Beijo e até breve!

Por Kelly Ho-Poon!

Por um mundo pautado pela solidariedade entre as mulheres!

Senti-me motivada a escrever sobre solidariedade entre as mulheres porque aproxima a data em  que comemoramos o dia da mulher Moçambicana –  7 de Abril. E por creditar também que é indispensável a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa para as mulheres, partindo delas próprias.

Imagino que todos já ouviram falar a palavra Irmandade, certo? Irmandade caracteriza uma relação entre duas ou mais pessoas, numa relação sanguínea ou meramente afectiva.

E Sororidade, essa expressão é vos familiar? A Sororidade representa a união entre mulheres em várias facetas da vida e transmite de maneira clara a expressão: não somos concorrentes e nem rivais, somos irmãs e aliadas. Praticamos a sororidade, quando somos empáticas com outras mulheres, colocando-se no lugar da outra antes de julgar, não olhar para uma mulher como rival e oferecer auxilio em qualquer situação. Em suma, é a união de mulheres.

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Esta solidariedade entre as mulheres é importante para criar uma rede entre as mulheres que não tem a quem recorrer diante de algumas situações. Num mundo machista, a luta feminista se fortalece principalmente com o apoio mútuo entre mulheres que juntas são muito mais fortes. Presencio este movimento em alguns grupos criados em redes sociais (Ex: Mães amigas, no Facebook), grupos de WhatsApp no qual faço parte de ex-colegas Sociólogas de faculdade que hoje tornaram-se irmãs, grupos de igreja, entre outros.

Quem concorda comigo que as mulheres tem por natureza o sentimento de rivalidade e espirito de competição entre elas. Ouvimos muitas vezes que as mulheres quando vestem-se bem, ou se produzem um pouco mais é para mostrar ou confrontar as outras mulheres e não para si mesma ou encantar o parceiro. Engraçado não é?

Quantas vezes recebemos vídeos íntimos de uma mulher e para além de  julga-la difundimos as imagens? Achamos que não podemos fazer nada quanto a isso, mas podemos sim, em simplesmente eliminar o vídeo/imagem sem cogitar se quer em espalhar. Não posso deixar de falar também das mulheres que vivem relacionamentos abusivos, sendo por violência física ou até mesmo psicológica. Vezes sem conta ouvi mulheres afirmando: “foi merecido, se o parceiro a agrediu ou a impediu de algo é porque ela mereceu”. Estarei eu a exagerar?? E quando uma mulher ascende de cargo então, para além de ter que gerir comentários maldosos por parte de homens, recebe também criticas e intrigas maliciosas de mulheres achando que ela não seria capaz sem ter dado algo em troca.

Note, é aceitável você não simpatizar com alguém, mas isso nunca deve falar mais alto que a solidariedade e a empatia entre as mulheres e os seres humanos no seu todo.

Na nossa sociedade e no mundo em geral, a mulher é constantemente conotada como mais incapaz que os homens, mais vulgar que os homens, e tem seu papel sempre questionado ou limitado. Nesta conjuntura Super-mulheres vamos nós mesmas ajudar os homens e o mundo a carimbar essa visão distorcida de nossa espécie?

Outro motivo para você acreditar e apostar na sororidade é o facto de que quando você atinge uma mulher também atinge e deprecia a si mesma. Agindo assim você  “desempodera” sua mãe, sua filha, suas amigas e toda a camada.

Uma pessoa não pode mudar o mundo, mas milhares de mulheres unidas fazem a diferença. Não precisamos de começar com acções gigantescas e imediatas. Precisamos começar a actuar no perímetro da nossa zona de acção. E as Super-mulheres mais curiosas vão questionar: Kelly como podemos praticar a sororidade?

  • Todos os dias ouvimos falar ou vemos vagas de emprego na empresa onde trabalhamos ou por outros meios, o que acham de começar a informar as mulheres do nosso circulo que necessitem?
  • Disso eu falo por experiência, muitas vezes subo as escadas para casa e estou carregada de compras e com a minha filha ao colo, engraçado que homens e mulheres passam por mim e não oferecem ajuda. Sou a única que vive isso? No papel da pessoa que sobe e no da pessoa que fica indiferente a carga do outro? Vamos mudar de postura?
  • E no ambiente de trabalho, quem nunca sentiu-se ameaçada por outra mulher ao ponto de não passar sua experiência e conhecimento com medo que a outra a supere e tire seu lugar. E pior que isso é ainda prejudicar. Portanto, pense melhor na próxima vez que puder ajudar uma colega de trabalho e faça isso tendo a empatia em mente, um dia pode ser você ou os seus precisando de ajuda.
  • Ter sempre na bolsa objectos que podem ser úteis não só para si como também para alguém que necessite. Como por exemplo: remédio para cólicas, pensos higiénicos, até mesmo uma capulana. Outro dia em conversa com uma colega de trabalho ela falava da importância de andar com uma capulana na bolsa, que pode livrar a ti de constrangimentos como também a outra mulher em caso da roupa ficar manchada, o zipper rebentar entre outras “surpresinhas” que nós mulheres bem conhecemos.
  • Não julgar as mulheres pela forma como se vestem. Muitas vezes dizemos que os homens são os maiores críticos das mulheres, mas nós mesmas fazemos esse papel e conscientemente. A mulher é única pessoa responsável por decidir se quer vestir um vestido curto e justo ou uma burca que a cubra da cabeça aos pés.

Podia esgotar horas e horas a enumerar acções onde podemos praticar a solidariedade, empatia e sororidade entre as mulheres, mas deixo ficar os mais simples actos para mostrar que não precisamos de muito para mudar o mundo. Pequenos gestos conduzem-nos a grandes resultados. Aproveito para desafiar a cada Super mulher a exemplificar um acto de sororidade para enriquecer nosso guião do “agir bem”.

A sororidade não traz o preceito de que devemos amar todas as mulheres, mas que não podemos odiar as mulheres pelo simples facto de elas serem mulheres. E não vamos de forma alguma praticar a sororidade selectiva, apenas junto das mulheres do nosso meio. Vamos agir mesmo sem esperar que façam por nós. Vamos expandir nossos actos e tornar essa expressão o tema do Hino que um dia o mundo vai entoar.

A sororidade deve ser levada para a vida e ensinada em todas as esferas para que essa rede cresça cada vez mais e alcance o maior número de mulheres possível. Ouça e dê voz a outras mulheres, todas nós temos algo a ensinar e a aprender.

 

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Super-Mulheres: Vamos nos apoiar!

Super Beijo!

Feliz dia da Mulher Moçambicana…

Por Kelly Ho-Poon.